1 de jun. de 2011

Avanços Científicos Graças a Segunda Guerra Mundial

Há sempre críticas em relação a Segunda Guerra Mundial, mas caso ela não houvesse ocorrido, como seriam as tecnologias de hoje? Talvez uns 10 anos, ou mais, atrasados com relação aos dias atuais. Tanto nas áreas de transporte e medicina quanto nas de energia, as quais tiveram seus avanços decorridos da Segunda Guerra.

Medicina

Um dos casos de morte mais comuns nas guerras são as infecções decorridas dos ferimentos no campo de batalha. Os médicos conseguiam conter os sangramentos e hemorragias mas, após isso, o paciente ficava à mercê da sorte, já que nada se podia fazer em relação às infecções. Esse quadro se inverteu em 1928, quando Alexander Fleming, um médico, saíra de férias e, por acaso, esquecera algumas placas com culturas de microrganismos em seu laboratório no Hospital St Mary em Londres. Quando voltou, reparou que uma das culturas de Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor e, em volta das colônias deste, não havia mais bactérias. Então, Fleming e seu colega, Dr. Pryce, descobriram um fungo do gênero Penicillium e demonstraram que o fungo produzia uma substância responsável pelo efeito antibactericida: a penicilina. Sua utilização só ocorreu em 1943, quando os governos ficaram preocupados com o aumento das baixas decorrentes de infecções e resolveram aplicá-la. A penicilina salvou milhares de vidas de soldados dos aliados na Segunda Guerra Mundial. Durante muito tempo, o capítulo que a penicilina abriu na história da Medicina parecia prometer o fim das doenças infecciosas de origem bacteriana como causa de mortalidade humana.

Aviação

A Segunda Guerra foi caracterizada por uma crescente produção de aviões e pelo rápido desenvolvimento dessa tecnologia. No começo da Segunda Guerra Mundial, os aviões de caça tinham velocidade máxima de até 480 km/h e podiam voar até um teto de 9 mil metros de altitude. No final da guerra, caças já voavam a 640 km/h, com muitos tendo tetos de 12 mil metros. Mas o principal avanço foi na área da aviação a jato. Os caças a jato, criados ao longo da guerra, podiam locomover-se ainda mais rapidamente, mas eles não foram usados até próximo ao final da guerra. O primeiro jato funcional foi o alemão Heinkel He 178. Essa tecnologia rapidamente foi adaptada para a aviação civil que permitiu que o transporte intercontinental fosse realizado com mais facilidade e menor tempo. Hoje, temos aviões que podem chegar a velocidades incríveis, nada disso seria possível se a corrida armamentista da Segunda Guerra não tivesse ocorrido.

Computador

Uma das invenções mais importantes da Segunda Guerra foi o computador. Ele era muito diferente das máquinas que temos hoje. Ocupavam salas inteiras e faziam somente cálculos para direcionamento balístico.
Mas enganam-se os que pensam que o primeiro computador foi desenvolvido pelos americanos. Ele foi feito em 1936 por Konrad Zuse (1910–1995), engenheiro alemão, que construiu a partir de relês que executavam os cálculos e dados lidos em fitas perfuradas, o Z1.
Zuse tentou vender o computador para o governo alemão, que desprezou a oferta, já que não poderia auxiliar no esforço de guerra. Os projetos de Zuse ficariam parados durante a guerra, dando a chance aos americanos de desenvolver seus computadores.

A Marinha Americana, em conjunto com a Universidade de Harvard, desenvolveu o computador Harvard Mark I, projetado pelo professor Howard Aiken, com base no calculador analítico de Babbage. O Mark I ocupava aproximadamente 120 m³ e conseguia multiplicar dois números de dez dígitos em três segundos. Simultaneamente e em segredo, o Exército Americano desenvolvia um projeto semelhante, chefiado pelos engenheiros J. Presper Eckert e John Mauchy, cujo resultado foi o primeiro computador a válvulas, o Eletronic Numeric Integrator And Calculator (ENIAC), capaz de fazer quinhentas multiplicações por segundo. Tendo sido projetado para calcular trajetórias balísticas, o ENIAC foi mantido em segredo pelo governo americano até o final da guerra, quando foi anunciado ao mundo.

Energia

Quando Albert Einstein criou a teoria da relatividade em 1921, ele pensava que sua descoberta serviria para o bem da humanidade. Mas, com a Segunda Guerra, sua teoria foi utilizada para outros fins: criar uma arma de destruição em massa.
Na madrugada do dia 16 de julho de 1945, ocorreu o primeiro teste nuclear da história, realizado no deserto de Alamogordo, Novo México, o chamado Trinity Test. Sua segunda utilização foi na cidade japonesa de Hiroshima e o terceiro, na cidade de Nagasaki. Essas explosões resultaram na morte imediata de 155.000 pessoas e de 110.000 pessoas nas semanas seguintes, em consequência dos efeitos da radioatividade. Além disso, suspeita-se que até hoje mais 400.000 morreram devido as efeitos de longo prazo da radioatividade.


Algo tão destrutivo, no final, acabou se tornando uma das fontes de energia mais utilizadas do mundo por sua alta capacidade de produzir energia.

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