19 de jun. de 2011

Depois da hipnose, minha vida mudou


Três garotas comprovaram que a reprogramação do cérebro pode ajudar a superar traumas, controlar a ansiedade e a depressão e até a perder peso. Entenda tudo sobre essa técnica que está dando o que falar

Você está com sono, muito sono... Quantas vezes você já viu personagens de desenhos animados balançando um pêndulo, repetindo essa frase e fazendo hipnotizados obedecerem às suas ordens? Esqueça a ficção. Longe das telas, na vida real, a hipnose é um tratamento sério que vem sendo cada vez mais procurado para vencer os males da vida civilizada.

Quem não conhece alguém que foi assaltada e ficou com medo de sair de casa? Ou uma amiga deprimida porque perdeu o emprego? Ou ainda aquela outra que morre de medo de avião? Fobia, depressão, ansiedade, angústia, stress são alguns dos problemas que a hipnose vem resolvendo com sucesso. Tanto que, em 1998, médicos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, divulgaram um estudo para o mundo inteiro comprovando a eficácia do método para mudar padrões de comportamento pela atuação no inconsciente.

Antes de duvidar da idéia, veja como a hipnoterapia funciona. Para chegar na origem do problema, o hipnoterapeuta vai conduzi-la a relaxar profundamente até atingir um estado alterado de consciência. "Nesse estado, há uma diminuição da autocensura que permitirá que você fale sobre eventos que, quando acordada, não se lembra", explica o psicanalista Rubens Marcelo Volich. Ao acessar esse "banco de dados" escondido, o terapeuta é capaz de interferir na forma como esse arquivo está disposto, mudando a forma como você encara os problemas ligados àquele episódio.

O primeiro passo para um tratamento é uma longa conversa com o terapeuta, em que ele levantará seu histórico completo. Depois, você será convidada a colocar-se numa posição bem confortável ­ sentada numa cadeira ou deitada numa cama. Há diversas técnicas para estimular o transe; a mais comum é a repetição de palavras ou frases em tom monótono. "São frases curtas, com pequenas pausas, que reduzem o ritmo cerebral e deixam o organismo num estado profundo de tranqüilidade. Trabalhamos então com imagens, fazendo com que a garota enxergue algumas situações e tenha sensações correspondentes", explica o psicólogo e hipnoterapeuta Odair José Comin. O médico José Álvaro da Fonseca conta o caso de uma mulher que comia demais porque vivia ansiosa, tentando render mais e mais no trabalho. Ele a hipnotizou e construiu cenas onde seu desempenho profissional melhorava, eliminando a causa da ansiedade. Resultado: a autoconfiança da paciente foi reforçada e ela emagreceu. É como mudar uma chave no cérebro. Só que, para atingir esse estado de consciência alterado, você precisa estar disposta a isso. Ninguém é hipnotizada contra a vontade, muito menos faz coisas que não faria se estivesse acordada. "Mesmo em transe, nunca agimos contra nossa moral, nossos princípios. Não entramos em outro mundo: sabemos tudo o que acontece ao redor, como o telefone tocando, as buzinas dos carros passando, a porta batendo", explica José Álvaro. Segundo ele, na maioria das vezes, são necessárias cerca de oito sessões de 50 minutos em média para sanar um problema.


a consciência que censura

O segredo da hipnose, na verdade, é o estado entre o sono e a vigília. É neste momento que o consciente ­ esse danado que questiona tudo e que muitas vezes esconde seus traumas de você mesma ­ fica neutralizado. Sem a censura do consciente, o terapeuta fisga a origem do problema e faz com que você vivencie as experiências traumáticas novamente, só que de uma forma suave. Ele pode ainda diminuir ou anular uma dor, convencendo o cérebro de que aquela sensação não existe. Era isso, aliás, que muitos médicos faziam na Segunda Guerra Mundial, uma vez que precisavam operar pessoas sem anestesia. "Você pode ativar processos desse tipo por conta própria e se auto-hipnotizar. É uma questão de treino", diz o hipnoterapeuta Jean Jacques Buhannic, certificado pela National Guild of Hipnotists, dos Estados Unidos. "Tente se auto-sugestionar o tempo todo: fale bem de si mesma, pare de se criticar, acolha seus erros, adote uma postura positiva."


sem medo do espelho

Não é consenso entre os hipnoterapeutas, mas há os que afirmam que, na luta contra a balança, a hipnose pode ser uma grande aliada. Afinal, conscientemente, você sabe o que precisa fazer para perder peso: dieta e exercícios. Então por que a solução não é tão simples quanto deveria? Na maioria dos casos, a culpa é da ansiedade, que faz você comer mesmo quando não está com fome. E é aí que a hipnose pode atacar com eficiência. "A garota ansiosa perde o foco do problema, não consegue enxergar com transparência o que está acontecendo. A hipnose ajuda a lidar com a ansiedade, não impedindo que ela surja, mas permitindo a você deixá-la sair de forma saudável, sem fazer da comida uma válvula de escape", explica o médico Leonard Verea, presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica.

Além da ansiedade, há outros fantasmas que perseguem quem não consegue perder peso. E o estado hipnótico funciona para tentar descobrir qual o seu problema específico e a melhor maneira de lidar com ele. O tempo de tratamento varia de acordo com as barreiras a serem superadas, mas dura, em média, de três a seis meses, com uma sessão por semana. Só um alerta: a hipnose é uma ferramenta que trabalha a raiz dos problemas emocionais, e não diretamente suas conseqüências. Isso quer dizer que o ideal é unir o tratamento a uma dieta e à malhação. Assim, o trabalho é conjunto, pois a hipnose ajuda você a seguir seu plano de emagrecimento sem sair da linha.


em transe, sem risco

Não há nenhum órgão oficial que regulamente hipnoterapeutas. Profissionais de saúde (médicos e dentistas) ou psicólogos são os que mais recorrem ao método. Escolha alguém que tenha feito pelo menos mais de um curso a respeito ­ no Brasil, o Instituto Milton Ericksson é um dos principais centros de formação em hipnose. Hipnose requer prática. Prefira profissionais que já usam o método há muito tempo e com freqüência. Uma sessão de hipnose mal conduzida pode despertar problemas que ainda não existiam. Por isso, antes de escolher o terapeuta, procure indicações com um médico ou psicólogo de sua confiança.

"Sofri de asma e bronquite desde pequena. Quem tem esse problema sabe que é um drama: a qualquer momento você pode sentir o ar faltar. Há cerca de três anos, resolvi consultar um médico que tratava seus pacientes com hipnose. Não acreditava muito que poderia dar certo, mas apostei para ver. Confesso que senti um pouco de medo do que poderia acontecer enquanto estivesse fora do estado normal. Mas o médico me explicou que eu lembraria tudo depois. Então, pediu que eu sentasse e colocasse as mãos nos joelhos. Começou a falar pausadamente. Sem perceber, estava hipnotizada. Ele mandou que eu levantasse um braço e disse que ele estaria duro como pedra. Era incrível: não conseguia mexê-lo! De repente, você não controla mais seu corpo, mas tem consciência de tudo o que está acontecendo. O médico associou minha bronquite à tristeza guardada no pulmão. Acordada, não conseguia saber por que estava triste. Hipnotizada, ele me fez lembrar da morte do meu pai, quando tinha 4 anos. Então, disse que a partir daquele momento minhas mucosas não estariam mais inflamadas; que as células do meu pulmão voltaram a ser felizes e não havia mais motivo para tristeza. Parei de sentir meu peito chiar. Acabei não fazendo o tratamento todo por falta de dinheiro, mas a partir daí tive pouquíssimas crises. Agora quero voltar lá para perder uns 5 quilinhos que teimam em não ir embora!"
Mariana Lancellotti, 24 anos, relações-públicas

"Somatizei meus problemas durante a vida toda. Bastava não alcançar um objetivo, conviver com alguém que não gostava ou me deparar com uma dificuldade maior que lá estava eu doente, vomitando e com diarréia. Há três anos, comecei a sofrer também de depressão: cheguei a ficar dois dias fechada no quarto sem comer. Foi quando minha psicóloga me indicou um hipnoterapeuta. Conversamos sobre minha vida e meus problemas de saúde, até aqueles de quando era pequena. Ele pediu que me deitasse, fechasse os olhos e começou a falar algumas frases. Depois, pediu para contar de 100 para baixo e imaginar cenas agradáveis. Quando entrei em transe, perguntou dos momentos em que havia ficado mais triste. Lembrei da morte da minha mãe, aos13 anos, e de quando fui internada no hospital. Chorei muito, desabafei, cheguei a brigar com Deus por ter levado minha mãe. Aliviada, depois da primeira sessão voltei a trabalhar. Fiz três sessões e nunca mais tive depressão nem nenhum dos outros sintomas."
Karina Pessoa, 30 anos, fonoaudióloga

"Há quatro anos comecei a engordar. Saía do trabalho no meio da tarde para comer sanduíche na padaria, não sossegava enquanto não devorasse a caixa de bombons que tinha aberto. Nesse ritmo, em dois anos acumulei 10 quilos e iniciei a batalha para emagrecer: fiz natação, ginástica aeróbica, kung fu e musculação, procurei endocrinologista e apelei até para a dieta das frutas. Suspeitei que a raiz do problema fosse a ansiedade, então, tentei a meditação, a ioga e a terapia. Nada funcionou. Dois anos depois, tinha engordado mais 2 quilos: cheguei aos 65 quilos para 1,60 metro de altura. E a ansiedade crescia à medida que aumentava minha responsabilidade no trabalho. Tentei me controlar mais uma vez, fechei a boca e perdi 3,5 quilos em um mês, com muito esforço. Foi então que decidi experimentar a hipnose. Nos dois meses seguintes, perdi outros 8,5 quilos. E o melhor: sem sofrer, já que aprendi a lidar com a minha ansiedade. Não foi o hipnoterapeuta que me disse o que fazer: eu descobri o caminho. Com a hipnose pude enxergar a verdadeira dimensão do meu problema, como se estivesse me vendo de fora. Sair da sessão superelaxada me fez perceber que não estar ansiosa era possível, e que eu poderia prolongar aquela sensação tão boa. Mas o tratamento ainda continua, porque o desafio agora é parar de fumar."
Raquel Pires, 35 anos, publicitária

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Ser feliz é o melhor remédio

Pode acreditar: felicidade é a receita mais indicada pelos médicos para você viver melhor. Isso quer dizer que a tristeza, a raiva, o nervosismo, a ansiedade e o ressentimento fazem, sim, mal à sua saúde. Aprenda como lidar com essas emoções

De 1 a 10, qual nota você daria para a sua vida hoje? Como é o clima no seu trabalho? Amigável? Competitivo? Tenso demais? O chefe valoriza seus acertos? O namoro ou o casamento vai bem? Você consegue fazer a sua opinião valer nesse relacionamento? E a ansiedade anda atrapalhando os seus projetos? Enfim, você está feliz? Não se surpreenda se ouvir todo esse inquérito do dermatologista ao tratar uma alergia de pele, do otorrino naquela consulta para acabar com as crises de asma, do ginecologista que quer dar um fim à candidíase de repetição ou ainda do clínico geral em busca de uma pista para a dor de cabeça que nunca passa. É cada vez maior a preocupação de médicos de várias especialidades com as nossas emoções. A explicação está na relação direta entre mente e corpo, antes levada em consideração apenas por psicólogos e especialistas com uma formação holística, mas, agora, estudada também pela ciência. "Está provado que alguns padrões de comportamento como o stress e a ansiedade prejudicam o organismo. Assim como atitudes mais positivas promovem saúde", enfatiza Francisco Lotufo Neto, professor associado do departamento de psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Um bom exemplo é uma pesquisa da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, que constatou que pessoas felizes, satisfeitas e tranqüilas apresentaram três vezes menos possibilidade de contrair resfriados. Mas não é só isso: as emoções afetam diretamente o sistema nervoso autônomo, alterando os níveis de alguns hormônios. Os que estão associados à tensão, como o cortisol e a adrenalina, podem, quando em excesso, debilitar o sistema imunológico e acelerar os batimentos cardíacos, abrindo portas para doenças mais graves, como o câncer e o enfarte. Já outras substâncias, como a serotonina e a ocitocina, estimuladas pela sensação de bem-estar, fortalecem as defesas do corpo, deixando-o superprotegido.


a soma dos sentimentos

Pare um pouco e analise como alguns sentimentos causam reações imediatas no nosso corpo: quando estamos preocupadas, transpiramos mais; se sentimos vergonha, as bochechas ficam vermelhas; logo que o medo bate, dá dor de barriga ou a mão treme. "Essas e outras situações comprovam que não é possível separar o mundo físico do psicológico", ressalta Cecília Grandke, professora de psicossomática da Universidade Santo Amaro, em São Paulo. Além de não considerar esse tipo de segmentação da saúde, a medicina psicossomática acredita também que quando vivemos alguma situação de stress, principalmente se ela causar um impacto muito grande ou se acontecer repetidamente ou com freqüência, podemos transferir o efeito da raiva, do pânico, da tristeza, do rancor ou da mágoa que deveria ser trabalhado na mente para o corpo. "Cabe ao organismo dar um direcionamento para a energia gerada por determinada emoção e que ficou parasalisada por não ter sido compreendida e trabalhada pelo psiquismo", explica Bel Cesar, psicóloga e autora de O Livro das Emoções (Editora Gaia). Aí, o sapo que você engoliu naquela discussão com a colega de trabalho pode se transformar em dor de garganta, o temor diário de que alguma coisa ruim aconteça com sua família vira enxaqueca e o sofrimento da decisão se casa ou rompe de vez com o namorado de dez anos acaba em gastrite ou afeta qualquer outra área do corpo que seja o seu calcanhar-de-aquiles. "Lembre-se de que os sintomas funcionam como sinais de alerta para avisar que algo está errado e que você deve voltar sua atenção ao problema - mesmo que seja no plano psicológico. Não adianta tomar uma aspirina se não resolver a origem do sofrimento", adverte Maria Stela de Simone, diretora científica da Associação Brasileira de Ayurveda, no Rio de Janeiro.


não é só alegria

Você deve estar pensando: "Ah, até aí eu entendi tudo, mas cadê o botão para desligar a ansiedade que aparece sempre que tenho de encarar uma situação nova? Como faço para bloquear as encucações que pipocam na minha cabeça sem serem convidadas? E a pressão do trabalho, o que eu faço com ela já que preciso me sustentar e pedir demissão está fora de cogitação?" Esse é exatamente o xis da questão! Ser feliz não é riscar os problemas da sua vida, mesmo porque, convenhamos, isso é humanamente impossível. Por mais prudente que você seja, pode não conseguir evitar um acidente, por exemplo. Por mais alegria que a decisão de morar fora do país traga a você, vai haver, sim, muita preocupação. Ser feliz não exclui as dificuldades, os problemas, os medos, as aflições. Somos nós que devemos entender que determinadas dificuldades fazem parte da vida e aprender a encarar de uma maneira melhor os imprevistos a ponto de que esses eventos não prejudiquem a nossa saúde. "Felicidade e infelicidade sempre andam juntas. Se aprendemos a escutar nossa tristeza, ela pode nos informar o que estamos precisando fazer por nós mesmas para sermos mais felizes. Está triste? Avalie o porquê desse sentimento, não o rejeite. Pelo contrário, tente compreendê-lo e, depois, pergunte a si mesma: 'O que posso fazer para sair dessa situação?"', sugere Bel Cesar. "Aos poucos, você consegue perceber quais as situações que mexem com as suas emoções e como mudar o seu comportamento diante delas para que não interfiram mais no seu bem-estar", acrescenta Maria Rosa Spinelli, presidente da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática. Fácil, não é. Quem dera se existisse milagre, fórmula mágica ou receita pré-formatada de auto-ajuda. A solução passa inevitavelmente pelo auto-conhecimento e por muito, mas muito treino mesmo. Nesse caso, algumas técnicas como o relaxamento, a meditação, a ioga e a psicoterapia podem ajudar. Mas pensar no assunto e ver como seu corpo reage a cada emoção já é um bom começo. Pela sua saúde, vale a pena colocar esse exercício em prática.

Felicidade não é riscar os problemas da vida. Ao prestar atenção na tristeza, ela pode informar o que precisamos fazer por nós mesmas para sermos mais felizes.

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As pessoas mais velhas do mundo dão dicas para uma vida longa



Um novo estudo sugere que beber moderadamente pode ser uma das chaves para uma vida mais longa, além de reunir outras dicas de algumas das pessoas mais idosas do mundo. Confira algumas das dicas para uma vida mais longa, mais saudável e mais feliz, de acordo com as pessoas que sabem do que estão falando!
Na ilha grega de Ikaria, que tem a maior proporção de pessoas acima de 90 anos em todo o mundo, as pessoas têm um hábito de beber um chá de ervas. A bebida, que é consumida várias vezes por dia, contém uma grande variedade de ervas desidratadas, como hortelã-brava, alecrim, sálvia roxa e asplênio.
Devido ao cenário montanhoso da ilha e à falta de opções de transporte, as pessoas têm que se manter ativas durante toda a vida, fazendo exercícios físicos até depois dos 80 ou 90 anos. A alimentação da ilha contém muito azeite de oliva, frutas e vegetais, além de pouquíssimas quantidades de alimentos processados ou industrializados.
Na ilha japonesa de Okinawa, é comum encontrar velhinhos com mais de 80 anos completamente saudáveis. Pesquisadores acreditam que isso se deve, em parte, à maneira com que a população da ilha se alimenta, raramente comendo demais e geralmente parando a refeição pouco antes de se sentirem saciados. A dieta dos locais se baseia em grãos, peixes e vegetais, e eles costumam ficar longe de carne, ovos e laticínios.
Já na Sardenha, na Itália, existe um enorme número de centenários. Lá, os habitantes têm o costume de beber vinho, que é muito rico em polifenóis e antioxidantes, que ajudam a impedir o envelhecimento. No Vale de Hunza, no Paquistão, as pessoas geralmente vivem mais de 90 anos. Os pesquisadores creditam esta longevidade à dieta de frutas, grãos e vegetais da população do local. Muitos dos alimentos são consumidos crus, e eles comem grandes quantidades de damascos, cerejas, uvas, ameixas e pêssegos.
Na região sul do Equador, no Vilcambamba, muitas pessoas passam dos cem anos de idade com boa saúde. Acredita-se que esta saúde se deve ao consumo da água mineral natural da região, que é completamente livre de impurezas.
Nos Estados Unidos, uma comunidade de Adventistas da Califórnia, tem uma média de vida de cerca de 5 a dez anos mais longa que os outros cidadãos da cidade. Pesquisadores acreditam que isso acontece porque estas pessoas não bebem nem fumam, e seguem uma dieta vegetariana. Além destas dicas reunidas por todo o mundo, outras pesquisas sugerem que a longevidade sempre é ligada a baixos níveis de estresse e ansiedade.

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Pessoas que querem viver uma vida longa e saudável devem começar a correr

Um estudo recente mostra que pessoas de meia idade que são membros de clubes de corredores tinham a metade da chance de morrer em um período de 20 anos do que as pessoas que não corriam.

Correr não reduziu apenas o risco de doença cardíaca, mas de câncer e doenças neurológicas como Alzheimer, descobriram pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA.

“Em 19 anos 15% dos corredores tinham morrido em comparação aos 34% controles [que não corriam]”, a Dra. Eliza Chakravarty escreveram na revista científica Archives of Internal Medicine.

Qualquer tipo de exercício vigoroso possivelmente fará o mesmo, segundo James Fries, que trabalhou no estudo. Tanto o bom senso quanto outros estudos mostram que não há nada mágico na corrida em si. É a atividade física rigorosa que importa, afirmou.

A equipe pesquisou 284 membros de um clube de corredores por todos os EUA e 156 outras pessoas saudáveis similares como grupo de controle. Todos eram funcionários da universidade e tinham condições econômicas e sociais similares. Todos tinham 50 anos de idade ou mais.

Desde 1984 cada voluntário preenchia freqüentemente uma pesquisa sobre freqüência de exercícios, peso e deficiência para realizar oito atividades cotidianas comuns.

A maioria dos voluntários faziam algum exercício, mas os corredores o faziam cerca de 200 minutos por semana, comparado aos 20 minutos dos que não corriam.

Os corredores tendiam a ser mais magros e a fumar menos em comparação ao grupo de controle. Eles também se exercitaram mais durante todo o período do estudo em geral.

Os membros dos grupos de corredores mostraram significativamente menores índices de deficiências no decorrer do tempo.

O estudo também conseguiu descobrir se os exercícios beneficiariam na idade avançada e se as pessoas que parassem de exercitar-se começariam a pagar o preço enquanto envelheciam.

A maioria dos corredores parou com o exercício ao alcançar os 70 anos. Mas foi difícil encontrar pessoas que pararam totalmente com o exercício. Quase todos faziam algo, continuando seus exercícios vigorosos.

As pessoas que começam a se exercitar quando já estão mais velhos também ficam mais saudáveis, segundo James.

O estudo também descobriu que ninguém pode usar o risco de ferimentos como desculpa para não correr: os corredores tinham menos ferimentos de todos os tipos, incluindo nos joelhos.

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Sexo dobra expectativa de vida

Você provavelmente já devia saber que cenoura, brócolis e beterraba fazem bem para a sua saúde. Para alguns, isso pode até ser um motivo a mais para não ser saudável. Mas as descobertas que vamos anunciar aqui vão te deixar com muita vontade de ser saudável.

Estudo realizado na Universidade Queens, em Belfast na Irlanda, publicado no British Medical Journal, analisou a vida sexual de cerca de 1000 homens de meia idade durante uma década. Após comparar as qualidades de vida de homens de idades próximas, chegou-se à conclusão de que aqueles que praticam mais sexo vivem até duas vezes mais que aqueles que não têm uma vida sexual ativa.

Os benefícios de uma alimentação saudável e de exercícios físicos como yoga e levantamento de peso sempre são muito investigados. Porém, nunca se fez um estudo tão detalhado das vantagens de se ter uma vida sexual ativa.

O sexo pode tonificar vários músculos do corpo, como a pélvis, a barriga e os braços. Diminui a pressão sanguínea, aumenta a circulação e combate o colesterol. Pessoas que praticam sexo com mais freqüência têm metade das chances de sofrer um infarto ou um derrame.

Como se não bastasse, é a atividade física que mais queima calorias. Em apenas trinta minutos, 200 calorias podem ser eliminadas. E também diminui a fome, porque libera um tipo de anfetamina que regula o apetite.

Isso sem falar em todo o relaxamento produzido pelo orgasmo, que ajuda a combater o stress, no fato de que funciona como uma espécie de analgésico natural, e ainda faz com que o corpo libere mais anticorpos que previnem tosses e gripes.

Portanto, não é necessário gastar dinheiro com academia e nem com programas como cinema e teatro. Sexo é a melhor atividade de emagrecimento e entretenimento do mundo.

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Evitar o envelhecimento Um truque que funciona


A busca pela busca da mítica Fonte da Juventude é infindável e infrutífera. Mas um método para aumentar a expectativa de vida e manter a sua aparência mais jovem é aceito entre os grandes pesquisadores.

A formula para evitar o envelhecimento é muito simples: Coma menos. Isto pode adicionar anos à sua vida, dizem vários especialistas. E se feito com moderação pode, no mínimo, ajudar você a viver uma vida mais saudável.

A questão é: As pessoas comuns farão isso para evitar o envelhecimento ?

Enquanto cirurgias plásticas fazem você parecer mais jovem e sentir-se melhor consigo mesmo, a restrição calórica é a técnica mais próxima da Fonte da Juventude que já se teve notícia. Mesmo cientistas que são cautelosos sobre novidades antienvelhecimento dizem que funciona tanto para cortar o risco para algumas doenças (câncer, diabetes e doenças cardíacas) quanto para permitir que as células do corpo vivam mais tempo.

Os números

Coma apenas 15% menos à partir dos 25 anos e você ganha 4,5 anos de vida. Esta estimativa foi feita a partir de estudos com animais e pesquisas preliminares em humanos.

Talvez os medicamentos que estão sendo criados com base nestes estudos sobre restrição calórica sejam ainda mais promissores. Estas drogas têm o objetivo de levar os mesmos benefícios às células, desligando as coisas ruins e ligando as boas para estender a vida da célula.

Se você viver o suficiente para ver estes remédios promissores serem desenvolvidos, você poderá viver em um mundo onde a expectativa de vida vai aumentar entre 10 e 15 anos, de acordo com os pesquisadores.

Mistérios permanecem

Os cientistas não tem certeza sobre o que retarda o envelhecimento, mas estão próximos de um entendimento. As evidências apontam para o fato de que uma taxa metabólica mais baixa leva o corpo a gerar menos “radicais livres” danosos.

Uma das hipóteses é de que, se reduz a produção de um hormônio da tireóide chamado triodotironina (T3), o que retarda o metabolismo e o envelhecimento dos tecidos.

Você pode cortar entre 300 e 500 calorias simplesmente pulando a sobremesa ou substituindo o fast food por um sanduíche mais leve. Também não custa nada substituir refrigerantes e outras bebidas açucaradas pelos seus equivalentes sem calorias.

As evidências apontam para o fato de que a restrição calórica funciona em humanos assim como em animais.

Provas concretas

A evidência de que dietas de restrição calórica expandem a expectativa de vida é sólida em roedores. Um estudo de 2006 mostrou que comendo apenas 8% menos e fazendo um pouco mais exercícios, se pode reduzir, e até reverter, o envelhecimento celular e danos em órgãos.

Vários estudos mostraram que cortar entre 20 e 40% das calorias estende a vida e, com um pouco de exercício, deixa os animais velhos em melhor forma.

Ingerir menos calorias também reduz incidência de doenças crônicas como câncer, doença cardíaca e derrame. Isso é importante porque sugere maneiras não apenas de vivermos mais, mas de envelhecermos com mais saúde.

No ano passado um estudo descobriu que ratos em dietas de baixas calorias estavam em melhor forma física na velhice, diminuindo as chances de deficiências físicas. Os ratos tinham também melhor aparência e possivelmente sentiam-se melhor. Aqueles com dietas normais perdiam quantidades significativas de tecido magro e adquiriam mais gordura, enquanto aqueles em dietas de baixas calorias mantiveram a massa magra enquanto envelheciam.

Roedores são bons análogos da fisiologia humana. Cães são ainda melhores.

Um estudo de 14 anos, feito com 48 Labradores Retrievers, descobriu que restringir sua dieta em 25% a partir das 8 semanas de idade estendeu suas vidas uma média de 1,8 anos. Para um animal que não passa da primeira adolescência esse é um grande número.

O estudo também mostrou que um corpo mais magro atrasa o surgimento de algumas doenças crônicas como osteoartrite. Este tipo de doenças da senilidade atingiu os cães que estavam em dietas de restrição calórica 2,1 anos mais tarde do que em outros.

Possivelmente funciona em humanos

Convencer humanos a comer menos e estudar os efeitos ao longo de uma vida é muito mais difícil. Mas uma pilha cada vez maior de pesquisas sugere que o que funciona em ratos e cães parece ser verdade em humanos.

Existem estudos sendo feitos com primatas que vivem entre 25 e 30 anos, e as indicações iniciais já são promissoras.

Um estudo em humanos em 2007 mostrou que cortar calorias em humanos reduz o dano oxidante em células musculares. Este efeito pode resultar em uma vida mais longa.

Mas os pesquisadores avisam que a natureza humana não facilita uma restrição calórica que dure a vida toda.

Buscando o equilíbrio

Sofrer anos para manter-se super magro não vai ajudar muito em termos de longevidade. A idéia de “viver para sempre” é comumente noticiada pela mídia. Tente manter um corpo saudável, mas não se prive de todos os prazeres. Moderação é uma solução mais inteligente.

E roedores são um bom exemplo disso: Camundongos vivem mais se a ingestão de calorias for reduzida em 10%. Se você restringir 20% eles vivem mais ainda. Corte suas calorias para a metade e eles irão viver ainda mais. Mas se você cortar 60% de suas calorias eles irão morrer de fome.

De acordo com pesquisadores não há nada no horizonte que estenda a longevidade em dez ou mais anos, até o momento.

Grande promessa

Outros especialistas estão otimistas que a pesquisa em dietas de restrição calórica levará a desenvolvimentos mais importantes.

Cientistas estão investigando compostos chamados de CR mimetics, compostos que imitam os efeitos da restrição calórica. Um destes elementos, que tem recebido bastante atenção, é o resveratrol, encontrado na casca de uvas roxas e, conseqüentemente, no vinho tinto.

A dieta dos franceses é rica em gordura, mesmo assim eles vivem vidas relativamente longas. O resveratrol e outros componentes do vinho tinto podem ser os responsáveis para esta vida boa.

Pesquisadores pensam que os esforços de vários ângulos combinados podem estender a vida em até 15 anos até o final deste século.

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Atenção nerds jovens adultos que se exercitam têm QI mais alto


Um novo estudo realizado na Suécia está quebrando o estereótipo do Nerd franzino inteligente. Adultos com um físico saudável têm QI mais alto e têm mais chances de ir à Universidade, de acordo com uma pesquisa realizada no Hospital Universitário de Sahlgrenska. O estudo foi realizado com 1,2 milhões de homens suecos que realizaram serviços militares e nasceram entre 1950 e 1976. O grupo de homens foram analisados quando entraram no exército, com testes físicos e psicológicos, para testar o nível de QI – quociente intelectual.

O estudo mostra uma ligação direta entre a boa saúde física e resultados melhores no teste de QI. A ligação mais forte, segundo os pesquisadores, é com o raciocínio lógico e compreensão verbal. Porém, os pesquisadores salientam que é a boa condição física que tem influência sobre os resultados, e não a força. “O bom estado físico significa que a capacidade cardíaca e dos pulmões está boa, o que significa que o cérebro recebe bastante oxigênio”, firma Michael Nilsson, professor da Universidade que participou do estudo.

“Este pode ser um dos motivos pelos quais encontramos esta ligação entre o condicionamento físico, mas não a força muscular”, diz. Ao analisar dados sobre irmãos gêmeos, os pesquisadores puderam determinar que são fatores ambientais que explicam a ligação entre o condicionamento e o QI mais alto, e não a genética.

“Também provamos que os jovens que melhoram o condicionamento físico entre os 15 e 18 anos aumentam a performance cognitiva”, explica a pesquisadora Maria Åberg. “Sendo este o caso, a educação física é uma matéria que tem um papel muito importante nas escolas, e é absolutamente necessária para melhorar em matemática e outras matérias teóricas”, afirma Åberg.

Os pesquisadores também compararam os resultados de testes de condicionamento físico durante o serviço militar obrigatório com o estado sócio-econômico durante a idade adulta. Aqueles que tinham um bom estado físico aos 18 anos se mostraram mais aptos a seguir os estudos no ensino superior, e muitos têm empregos melhores.

A ligação entre o condicionamento físico e a performance mental já foi mostrada em vários estudos realizados em animais, crianças e idosos. Entretanto, estudos feitos com jovens adultos são controversos, pois até os 20 anos o cérebro ainda está em formação, e pode mudar muito devido ao desenvolvimento cognitivo e emocional.

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5 Exercícios para reduzir as dores de quem trabalha em escritório

Um treinamento simples ajuda a reduzir a dor e melhorar o funcionamento do músculo trapézio, que vai da parte de trás do pescoço até a parte superior das costas. Os exercícios foram criados a partir de um estudo dinamarquês que tem como objetivo diminuir as lesões causadas por movimentos repetitivos no ambiente de trabalho – conhecida como LER.

Os autores do estudo citam duas pesquisas realizadas recentemente na Dinamarca, que descobriram que mais da metade das mulheres que trabalham em escritórios têm dores freqüentes no pescoço. O outro estudo mostrou que mais de dois terços das trabalhadoras que têm este tipo de dor sofrem com dor muscular no trapézio.

A equipe de pesquisadores conseguiu encontrar cinco exercícios de força podem reduzir muito a dor no pescoço. Ao perceber os motivos que levam à dor no músculo e como melhorar o problema com os exercícios, os cientistas desenvolveram uma espécie de reabilitação para os músculos danificados.

Cinco exercícios fáceis que acabam com as dores

O estudo foi realizado com 42 mulheres que trabalhavam em escritórios, realizando tarefas repetitivas no computador, por exemplo, e que afirmavam ter dores fortes na área do pescoço, além de rigidez muscular. Os pesquisadores dividiram as mulheres em três grupos, aleatoriamente.

Um grupo de 18 mulheres realizou cinco exercícios com halteres – as imagens dos exercícios podem ser encontradas aqui, em ângulos diferentes.

Os exercícios fortalecem a musculatura do ombro, e foram realizados em três séries, três vezes por semana. O peso dos halteres foi adequado à força de cada uma das participantes e foi aumentado no decorrer das dez semanas em que o estudo foi realizado.

Outro grupo de 16 mulheres realizaram exercícios na bicicleta ergométrica, com base em outros estudos, que afirmam que a melhora da condição física geral ajuda no alívio de dores musculares. Com estes exercícios, os pesquisadores dinamarqueses queriam verificar se a força e rapidez ao mover os músculos melhoraria. As mulheres deste grupo realizaram três sessões de exercícios 20 minutos por semana.

O terceiro grupo, composto por oito mulheres, recebeu conselhos individuais e em grupo sobre ergonomia no ambiente de trabalho, alimentação, saúde e relaxamento, além de dicas para controlar o stress. As sessões eram realizadas durante uma hora todas as semanas. Elas não receberam nenhum tipo de treinamento físico.

Antes e depois do fim do estudo, os participantes tiveram a força e rapidez de movimento no trapézio testadas. Além disso, os cientistas analisaram amostras dos músculos das mulheres, para observar como o treinamento afetaria as fibras musculares e os níveis de dor a cada sessão.

Segundo a pesquisa, o exercício na bicicleta ergométrica não teve efeitos significativos sobre a força e rapidez do músculo estudado. Já o treinamento com os halteres diminuiu a dor em 50%, além de aumentar a rapidez de ativação do músculo e aumentou o número de fibras musculares ligadas à força.

Para a realização de exercícios físicos, é sempre importante a orientação de pessoas especializadas, que possam ajudar para que os resultados sejam benéficos e permitam que a dor muscular melhore — e não seja substituída por outra !

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