1 de jun. de 2011

A Ilha Desaparecida de Atlântida

O debate sobre a existência da Atlântida é bem antigo . Desde os tempos do filósofo Grego Platão, a Atlântida com sua esplêndida civilização , chega aos dias atuais como um enigma que originou a publicação de inúmeros livros .

Teses de caráter geológico, arqueológico e outras tem servido para aguçar o espírito humano na busca da existência do enigmático continente. Irei tratar aqui destas teses , que poderão dar um caráter científico às nossas buscas.

De todas as lendas sobre povos e civilizações perdidas , a história de Atlântida parece ser aquela que mais interesse tem despertado.

A primeira referência escrita deste mito encontra-se nos relatos de Platão . Nos diálogos Timeu e Crítias é narrada a fascinante história da civilização localizada "para além das colunas de Hércules" . É descrita a existência desta ilha continental , bem como os detalhes históricos de seu povo , com sua organização social, política e religiosa , além de sua geografia e também da sua fatídica destruição.

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Os Mistérios da Pedra da Gávea

No alto da montanha aparece a face de um ancião.

Misteriosas inscrições completam o quadro.

Seria um elo entre o presente e o passado esquecido?


Lendas sobre a Pedra da Gávea

Entre São Conrado e Barra da Tijuca uma grande montanha de pedra, com 842 metros de altitude, surge das águas do oceano Atlântico. Sua parte superior tem a forma de uma gávea, muito comum nas antigas caravelas. Daí o nome, dado pelos portugueses: "Pedra da Gávea". Um observador mais atento notará que esta parte superior da pedra, vista do Leblon, se assemelha a um sarcófago egípcio.

Além da face mais conhecida, voltada para o norte, há uma outra, inacabada, voltada para o sudeste. Por que não foi concluída? A semelhança entre ambas é algo de notável.

Há muitas inscrições que aparentemente não poderiam ter sido feitas pela natureza. A origem dessas inscrições tem sido motivo de discussões por anos e anos, mas parece não haver um maior interesse em esclarecer a verdade.

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Fenômenos que assombravam os homens

O homem primitivo, vivendo em um mundo cheio de mistérios, imaginou seres invisíveis, poderosos, como os autores dos fenômenos da natureza. A esses seres imaginários chamou deuses. Não entendendo a si próprio, aventou a idéia de que ele próprio era constituído de duas partes, uma material e outra imaterial. Assim, o homem tornou-se religioso e permanece até hoje. Enumerei aqui dez dos principais fatores que levaram o homem a criar esse universo imaginário: O ECO, O TROVÃO, 0 RAIO, O VULCÃO, ENCHENTES DO NILO, A LOUCURA, MALDIÇÃO DAS MÚMIAS, O ARCO-ÍRIS, O SONHO, LEMBRANÇAS DA MORTE.


O ECO
Naqueles tempos misteriosos, alguém gritava em determinados lugares e ouvia o eco do próprio grito. Não sabendo que era uma reflexão da onda sonora que ele mesmo produzia, imaginava ser a voz de um dos deuses que existiam em seu pensamento.


O TROVÃO
Quando começava um temporal e as descargas elétricas da atmosfera produziam o trovão, para o homem primitivo eram os deuses que estavam furiosos com os homens. Até os monoteístas hebreus pensaram assim: “quão pequeno é o sussurro que dele, ouvimos! Mas o trovão do seu poder, quem o poderá entender?” (Jó, 26:14).


0 RAIO
Junto do trovão, o homem primitivo via um raio partir uma árvore, alguma vez matar uma pessoa. Isso era para ele a ação divina contra o homem. E essa idéia prevaleceu até quase os nossos dias: “No século 18, a invenção do pára-raios, por Benjamin Franklin, foi condenada pela Igreja como invenção do diabo. Sendo o raio expressão da cólera do Senhor, só podia ser tentação do demo impedir que o castigo divino caísse sobre o mundo. Na França, a "excomunhão" foi levada a sério: em Saint-Omer, Vissery de Bois foi processado por heresia, por instalar um pára-raios em sua casa”. (AlmanaqueZAZ).


O VULCÃO
Os vulcões também eram manifestação da fúria dos deuses. Até na Idade Média, cria-se que os vulcões fossem fogo que os demônios lançavam do inferno, que acreditavam estar no centro da Terra.


ENCHENTES DO NILO
Os egípcios, não tendo conhecimento de que caíam grandes chuvas na cabeceira do Nilo, acreditavam que suas cheias se devessem às lágrimas de Ísis (a Lua), a deusa que chorava por Osíris (o Sol).


O SONHO
O fenômeno mental do sonho levou o homem pré-histórico a supor uma existência humana independente do próprio corpo. E, não obstante toda a evolução em conhecimento psíquico, após tantos milênios essa entidade imaginária ainda permanece viva na maioria dos cérebros, sendo chamada de alma ou espírito. Ao sentir-se em lugares distantes, realizando os mais diversos feitos enquanto permaneciam inertes durante o sono, esses humanos primitivos, sem compreenderem o fenômeno onírico, acreditavam estarem realmente naqueles lugares. E como eram vistos dormindo em suas cavernas por seus familiares, a única explicação que encontraram foi a existência de um lado imaterial de cada pessoa. E esse pensamento ainda se encontra arraigado na mente humana até hoje.


A LOUCURA
Os distúrbios mentais sempre foram considerados atuação dos deuses malignos nos humanos. Para os monoteístas, eram possessão de demônios, anjos caídos. Na Bíblia, os evangelhos apresentam essa idéia. Os evangelista dizem que Jesus teria curado endemoninhados. Há registros de que na Idade Média, os loucos eram lançados em fogueiras para se libertarem dos demônios. E, até hoje, ainda há muitos que crêem assim.


MALDIÇÃO DAS MÚMIAS
No Egito era costume mumificar as pessoas importantes, e elas eram postas nos túmulos com objetos de valor. Algumas pessoas que tentavam furtar tais coisas morriam intoxicadas por um perigoso fungo que se forma no túmulo. Não tendo conhecimento da vida microscópica, os egípcios imaginavam ser maldição das múmias.


O ARCO-ÍRIS
Ninguém consegue se aproximar do arco-íris. Em um lugar montanhoso e mais próximo do por do sol, você pode ver o arco-íris chegando ao pé da montanha. Mas se você for àquele local, você verá o arco em outro lugar mais adiante. Isso era um mistério que só podia ser atribuído aos deuses. Para o escrito bíblico, ele é o sinal de um pacto divino: “E disse Deus: Este é o sinal do pacto que firmo entre mim e vós e todo ser vivente que está convosco, por gerações perpétuas: O meu arco tenho posto nas nuvens, e ele será por sinal de haver um pacto entre mim e a terra. E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e aparecer o arco nas nuvens, então me lembrarei do meu pacto, que está entre mim e vós e todo ser vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne. O arco estará nas nuvens, e olharei para ele a fim de me lembrar do pacto perpétuo entre Deus e todo ser vivente de toda a carne que está sobre a terra. Disse Deus a Noé ainda: Esse é o sinal do pacto que tenho estabelecido entre mim e toda a carne que está sobre a terra.” (Gênesis, 9: 17).


LEMBRANÇAS DA MORTE
“A psicóloga Susan Blackmore explica que "em situações extremas, milhares de células do cérebro disparam uma seqüência aleatória de impulsos elétricos e luminosos. Como no córtex visual há uma concentração maior de células, daí pode vir o efeito de túnel que as pessoas descrevem. É uma luz muito, muito brilhante, que não fere os olhos; pois não é vista com os olhos; é um fenômeno interno. Os sentimentos de paz e alegria, ausência de dor, são, provavelmente, devido a endorfinas, semelhantes a morfina, que o cérebro produz. Todos os tipos de stress e as quedas de oxigênio e pressão podem provocar uma enchente de endorfinas; e elas produzem uma sensação maravilhosa". Charles McCreery, do Instituto de Pesquisas Psicofísicas em Oxford, conseguiu provocar, em laboratório, experiências fora do corpo. Com técnicas de relaxamento, ele obteve resultados impressionantes. Uma moça, perfeitamente saudável, contou ter viajado num túnel, com uma luz brilhante no fim; e um senhor disse ter flutuado a vinte mil metros de altitude, vendo Oxford lá de cima. "É mais comum do que se imagina", afirma o Dr. MacCreery, "uma em cada cinco pessoas já teve uma experiência fora do corpo". Ele chegou à conclusão de que há um tipo de personalidade predisposto ao fenômeno: Uma espécie de esquisofrenia branda.” (Globo Repórter, 13 de agosto de 1993).

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Lampião Herói ou Bandido

Virgolino nasceu no dia 07 de Julho de 1897, no Sítio Passagem das Pedras, na Serra Vermelha, atual Serra Talhada. Seus pais eram José Ferreira e Maria Sulena da Purificação.

O bando do mais temido dos cangaceiros, entrava cantando nas cidades e vilarejos. Com chapelões em forma de meia lua ricamente ornamentados com moedas de ouro e prata e roupas de couro, os bandidos chegavam a pé e pediam dinheiro, comida e apoio. Se a população negasse, a cantiga cedia lugar à marcha fúnebre: crianças eram seqüestradas, mulheres violentadas e homens, rasgados a punhal. Mas, caso os pedidos fossem atendidos, Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, organizava um baile e distribuía esmolas.

Na manhã seguinte, antes que os soldados da volante viessem, o bando partia em fila indiana, todos pisando na mesma pegada. O último ia de costas, apagando o rastro com uma folhagem.

Foi assim por quase três décadas. Vagando por sete Estados, Virgolino semeava terror e morte no sertão. O fracasso das operações preparadas para capturá-lo e as recompensas oferecidas a quem o matasse só aumentaram a sua fama. Admirado pela sua valentia, o facínora acabou convertido em herói. Em 1931, o jornal New York Times chegou a apresentá-lo como um ROBIN HOOD DA CAATINGA, que roubava dos ricos para dar aos pobres. O próprio Lampião, era tão vaidoso, a ponto de só usar perfume francês e de distribuir cartões de visita com sua foto. Gostava também, de entrar nos povoados atirando moedas.

Fisicamente, Lampião era um homem de 1,70 m de altura, amulatado, corpulento e cego de um olho. Adorava adornar seus dedos com anéis e usava no pescoço lenços de cores berrantes, preso por valioso anel de doutor em Direito.

Era, porém, um bandido sanguinário. Durante suas andanças, arrancou olhos, cortou línguas, e decepou orelhas. Castrou um homem dizendo que ele precisava engordar. Moças que usassem cabelos ou vestidos curtos ele punia marcando o rosto a ferro quente. Em Bonito de Santa Fé, em 1923, deu início ao estupro coletivo da mulher do delegado. Vinte e cinco homens participaram da violação.

A sua sanha assassina foi despertada em 1915. Virgolino contava com 18 anos quando um coronel inimigo encomendou a morte de seus pais.

- "Vou matar até morrer" - prometeu ele, cheio de ódio e desejo de vingança.

Alistou-se em um bando de cangaceiros e foi logo promovido a líder. Envolveu-se em cerca de 200 combates com as "volantes", que resultaram em um milhar de mortes. As "volantes" eram constituídas de "cabras" ou "capangas" que eram familiarizados com o sertão. Elas acabaram tornando-se mais temidas pela população do que os próprios cangaceiros, pois além de se utilizarem da violência, possuíam o respaldo do governo.

O célebre apelido, recebeu depois de iluminar a noite com tiros de espingarda para que um companheiro achasse um cigarro.

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Quando e como surgiu a camisinha

Durante séculos, homens e mulheres têm procurado métodos contraceptivos, vários foram testados, mas a maioria se mostrou apenas dolorosa e ineficaz. Na tentativa de evitar uma gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis a humanidade inventou fórmulas tão estranhas quanto gengibre e suco do fumo ou excrementos de crocodilo, que possui pH alcalino, assim como os espermicidas modernos.

O nascimento da camisinha não foi muito mais nobre do que isto. Na Ásia usava-se um envoltório de papel de seda untado com óleo. No Antigo Egito os egípcios já usavam ancestrais de camisinhas não como anticoncepcionais, mas como proteção contra picadas de insetos (durante as caçadas, não no sexo). Elas eram feitas de tecido ou outros materiais porosos pouco eficazes como métodos anticoncepcionais.

Mas, durante a Idade Média, com a disseminação de doenças venéreas na Europa se fazia necessário a invenção de um método mais eficaz. Em 1564, o anatomista e cirurgião Gabrielle Fallopio confeccionou um forro de linho do tamanho do pênis e embebido em ervas. Mais adiante, estes preservativos passaram a ser embebidos em soluções químicas (pretensamente espermicidas) e depois secados.

Foi só no século XVII, que a camisinha ganhou um "toque de classe". O Dr. Quondam, alarmado com o número de filhos ilegítimos do rei Carlos II da Inglaterra (1630-1685), criou um protetor feito com tripa de animais. O ajuste da extremidade aberta era feito com um laço, o que, obviamente, não era muito cômodo, mas o dispositivo fez tanto sucesso que há quem diga que o nome em inglês (condom) seria uma homenagem ao médico. Outros registros indicam que o nome parece vir mesmo do latim "condus" (receptáculo).

A "camisinha-tripa" seguiu sendo usada, até 1839, quando Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha, fazendo-a flexível a temperatura ambiente. Mas não se anime que a higiene absoluta ainda não nasceu. Nesta época, os preservativos de borracha eram grossos e caros e por isto lavados e reutilizados diversas vezes.

As camisinhas de látex só surgiram em 1880 e daí evoluíram à medida que novos materiais foram desenvolvidos, adicionando novas formas, melhorando a confiabilidade e durabilidade.

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Origem da Caneta

O revisor tipográfico Húngaro Ladislao Biro (1899-1985) inventou, em 1932, uma caneta que não borrava e cuja tinta não secava no depósito, como fazia a velha caneta-tinteiro. Na oficina do jornal em que trabalhava, na cidade de Budapeste, deteve-se a observar o funcionamento da rotativa. O cilindro se empapava de tinta e imprimia o texto nele gravado sobre o papel. Com a ajuda de seu irmão Georg, que era químico, e do amigo Imre Gellért, um técnico industrial, Biro encontrou a solução. Acondicionou a tinta dentro de um tubo plástico. A tinta, pela força de gravidade, descia para a ponta do tubo. Nessa mesma ponta, ele colocou uma esfera de metal que, ao girar, distribuía a tinta de uma maneira uniforme pelo papel. Os dedos não ficavam sujos de tinta e o papel nunca borrava.

Durante a Segunda Guerra Mundial Biro achou melhor optar pelo exílio na Argentina, em 1940. Junto com seu irmao, Georg, abriu uma pequena fábrica, que funcionava inicialmente numa garagem. A nova caneta chegou às lojas três anos depois com o nome de Birome. Em agosto de 1944, 6 anos depois, a revista americana Time publicou uma nota sobre a novidade, lembrando que ela era a única caneta que permitia escrever a bordo de um avião, porque a tinta não vazava. Depois disso, uma empresa comprou os direitos da invenção para os Estados Unidos por 2 milhões de dólares. Biro naturalizou-se argentino e viveu em Buenos Aires até morrer, em 1985.

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A origem do símbolo @

Na Idade Média, os livros eram escritos à mão pelos copistas. Os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios por símbolos, sinais e abreviaturas, e o motivo era de ordem económica: tinta e papel eram então valiosíssimos. Com o recurso do entrelaçamento de duas letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de em “casa de”.

Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas o símbolo @ continuou a ser usado nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades de mercadoria e o preço por exemplo: o registro contábil 10@£3 significava 10 unidades ao preço de 3 libras cada uma. Nessa época, o símbolo @ já ficou conhecido, em inglês, como at (a ou em).

No séc. XIX, nos portos da Catalunha, o comércio e a indústria procuravam imitar as práticas comerciais e mensuráveis dos ingleses. Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso. Para esse entendimento colaboraram duas coincidências: a unidade de peso comum para os espanhóis na época era arroba, cujo a inicial lembra a forma do símbolo; os carregamentos desembarcados vinham frequentemente em fardos de uma arroba.

As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos. O teclado tinha o símbolo comercial @, que sobreviveu nos teclados dos computadores. Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio electrónico (e-mail), Ray Tomlinson aproveitou o sentido do símbolo @ (at), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. Assim, Fulano@ProvedorX ficou significando Fulano no ProvedorX.

Em diversos idiomas, o símbolo @ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma: em italiano, chiocciola (caracol); em sueco, snabel (tromba de elefante); em holandês: apestaart (rabo de macaco); noutros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel; strudel, na Áustria; pretzel, em vários países europeus.

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A Invenção da Televisão

Quando o americano G. R. Carey construiu, em 1875, o primeiro aparelho para transmissão de imagens por ondas eletromagnéticas, não imaginou que seu invento fosse causar tanta discussão. Era um dispositivo muito simples, composto de um núcleo de células sensíveis à luz, ligadas por fios a um conjunto de lâmpadas elétricas. Focalizando a imagem de um objeto sobre o conjunto das fotocélulas, o inventor fazia com que cada uma delas regulasse a quantidade de corrente elétrica que enviava à lâmpada correspondente e a variação de luminosidade das várias lâmpadas.

Do momento em que a imagem é captada pela câmara até o momento em que ela aparece no vídeo de um televisor, a quilômetros de distância, decorre apenas uma fração de segundo. Mas neste prazo reduzido acontece muita coisa, que pode ser resumida da seguinte maneira: primeiro, a câmara de TV recolhe as imagens, decompondo-as em sinais elétricos que são mandados para um centro eletrônico – o modulador.

Ali os sinais são “embalados para viagem” sob a forma de ondas, e despachados por via aérea de uma grande antena transmissora. Uma outra antena recebe essa “encomenda” e a encaminha ao aparelho receptor. Esse desfaz a “embalagem”, recompõe os sinais em sua disposição original e finalmente projeta numa tela a reprodução exata da imagem transmitida.

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A História do Microscópio

Os primeiros microscópios simples, limitados à ampliação de uma única lente, foram construídos na metade do século XV e utilizados inicialmente para investigar o mundo dos insectos.

Por causa da dificuldade em produzir vidro puro na época, as lentes dos microscópio distorciam as imagens e contornavam-nas com halos e espectros de cores.

Em 1590, o holandês Hans Janssen e o seu filho, Zacharias, planearam o primeiro microscópio.

Era composto por uma objectiva de lente convexa e uma lente (de luneta) côncava, conforme relatou Galileu Galilei em 1609.

Outro holandês, Anton van Leeuwenhoek (1632-1723), trabalhava numa loja de tecidos e, nas horas vagas, fazia experiências com vidro moído para produzir lentes.

Usava o microscópio para observar os fios e depois passou a examinar a anatomia dos menores animais conhecidos. Ele produziu microscópios tão eficientes que estabeleceu, praticamente sozinho, o ramo da microbiologia.

Aos poucos, ele convenceu uma comunidade científica bastante céptica que uma importante teoria da época, a da geração espontânea (a crença de que organismos vivos podem originar de matéria inanimada), era uma grande palermice.

Larvas não nasciam da carne podre, nem moscas da areia, nem enguias dos bancos lodosos dos lagos; estas criaturas reproduziam-se por ovos colocados pela fêmea e fertilizados pelo macho. Leeuwenhoek também é considerado o primeiro a realizar descrições precisas dos glóbulos vermelhos (para espanto dos fisiologistas da época), das bactérias que habitam a boca e os intestinos dos seres humanos (para horror da população) e da forma e locomoção do espermatozóide humano.

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